'JN História'. A nova revista para "espevitar a memória"
Os portugueses têm "fome de viver a história". "Somos um país ancestral, que gosta muito de olhar para as suas raízes." E foi para saciar esta "fome", conta-nos Domingos de Andrade, diretor adjunto do Jornal de Notícias, que nasceu uma nova revista trimestral, Jornal Notícias História, lançada em banca no dia 13 de novembro, sexta-feira. Uma revista "muito familiar, de leitura pausada e com retratos da nossa história que nos ajudam a reinterpretá-la", frisa o responsável.
Custa 3,50 euros e tem "aproximadamente cem páginas". As secções são muitas e variadas. "Temos reportagens profundas, várias rubricas, como uma que sugere passeios históricos para se fazer no fim de semana, temos uma secção a que chamamos Culinária com História, artigos de ciência e temos sempre uma grande entrevista [nesta primeira edição é ao historiador José Pacheco Pereira]. No fundo", resume Domingos de Andrade, "é uma revista profundamente abrangente, e isso torna-a absolutamente única no mercado".
Afonso Camões, diretor da mesma publicação, reforça que o que diferencia a Jornal Notícias História de outras revistas semelhantes no nosso país é o facto de ser "mais jornalística". "Aqui, fazemos jornalismo de história, no sentido em que apresentamos uma visão da história com os olhos sempre postos na atualidade. É uma revista que nasce na redação de um jornal centenário [128 anos] e o nosso objetivo é abrir a angular, espevitar a memória das pessoas e ver de forma mais distanciada e crítica os importantes sinais da história."
No entanto, esta "não é uma revista com teias de aranha". "É completamente desempoeirada", explica-nos o diretor adjunto. A começar pela sua estrutura e design. "Foi desenhada para o leitor perceber que é uma revista com profundidade, mas, simultaneamente, é muito marcada por pequenos sinais gráficos que nos vão situando. Estamos a falar de infografias, de destaques que saltam no meio do texto, entre outras coisas."
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